Quem
nós somos! Como somos.
Nós somos monges Anglicanos, ou Católicos não
Romanos. Pertencemos a uma Jurisdição autocéfala Anglo-Católica erigida
canonicamente por três Bispos em um Solene Pontifical
com a presença de autoridades, coral e o povo. O evento está lavrado em Ata
especial registrado em Cartório com registro junto ao Governo Federal.
A sede da Jurisdição está junto ao Monastério de
Santa Cecília.
Somos monges de clausura, não por vivermos dentro de
quatro paredes. Para nós clausura é uma atitude de recolhimento constante. Por
isso não vamos a festas, não assistimos TV, não lemos jornais nem revistas e
nos dedicamos a pastoral da inclusão ensinando música aos jovens e crianças pobres
das periferias da cidade. Podemos ter uma profissão civil para, "trabalhando com as próprias mãos não
ser pesado a ninguém".
Lidamos com a comunicação eletrônica, acessamos a
Internet e podemos ter amigos virtuais, por entender que é um meio de divulgar
mensagens de paz e solidariedade ao mundo carente. No uso desse veículo de
contato não podemos discutir ou debater com as pessoas assuntos de religião,
política e esportes. Pela condição de monge, não devemos bater de frente com
ninguém, respeitamos o direito de crença, pensamento e ideologia de cada pessoa.
Devemos fomentar o diálogo amistoso com todos os que crêem nas várias
expressões religiosas de um mundo que não é uniforme, mas pluralista com todos
os direitos que lhe são garantidos. Quando fazemos referência a alguma religião
não o fazemos como crítica, mas dentro de fatos contidos na história ou no
vociferar da maioria das pessoas, tidos por algumas Igrejas como "Tradição oral", isto é mais
uma razão para não aceitarmos réplicas de quem desconhece a história ou sua
cultura ainda não chegou lá, devido a pouco estudo ou pouca idade.
Entendemos perfeitamente que através da Internet
podemos colaborar com a paz no mundo ou, em contrapartida, criar mais e maiores
conflitos para esse mundo tão sofrido e carente de amor. Refutamos como
intolerância o uso dos meios de comunicação eletrônicos, falados ou escritos,
para subjugar, humilhar, rebaixar, desfazer, vilipendiar, denegrir a honra e o
bom nome e difamar pessoas, por vezes injustiçadas, excluídas ou marginalizadas
pela sociedade institucional, laica ou religiosa, procedente de onde ou de quem
quer que seja. Não reconhecemos nenhuma autoridade humana para tais
procedimentos.
Somos evangelizadores e como tal comprometidos, com
a verdade; por isso denunciamos toda e qualquer injustiça que atente contra a
moral, os bons costumes e os Direitos Humanos. Não discriminamos ninguém pela
opção de crença, de sexo, política ou esportiva.
Para vida monástica na Arquiabadia não admitimos
ninguém inescrupuloso com sua vida íntima, nem homo e nem heterossexual na
ativa.
Como Igreja Anglo-Católica, cultuamos a
característica que já é peculiar do anglicanismo de amabilidade solidária com as
demais jurisdições de outras Igrejas Cristãs e com as Igrejas Apostólicas.
Distinguimos com clareza uma Igreja Cristã aquelas que seguem o Evangelho de
Jesus e as Escrituras das Igrejas Apostólicas aquelas que, além de seguirem as
Escrituras, são provenientes da imposição das mãos de algum dos doze Apóstolos,
repassadas ao longo dos séculos e chamadas de "Sucessão Apostólica".
Jesus tinha doze apóstolos e todos eles fizeram presbíteros e Bispos pela
imposição das mãos. Não apenas Pedro e André, por exemplo! Assim as Igrejas que
não são de Pedro ou de André também são portadoras da legitimidade Apostólica,
subentendendo que sejam provenientes de algum ou de outro dos Apóstolos. (segundo
o diz a própria tradição Grega, isto engloba os pais do deserto)
Nossa Jurisdição Eclesiástica está constituída do
Arcebispo, um Colégio Apostólico e um Tribunal Eclesiástico, consultados nas
decisões para o andamento da Igreja. Teologicamente nos orientamos pelas
Sagradas Escrituras, os escritos dos Pais da Igreja, os Pais do Deserto e as
instruções exaradas no Quadrilátero de Lambeth.
Não conferimos o Ministério Episcopal e Presbiteral
para mulheres nem para sacerdotes, muito embora homens já casados possam
receber o Ministério, Episcopal e Presbiteral. Para nós o Bispo e os sacerdotes
podem ser casados uma só vez em conformidade com as Escrituras.
Na Liturgia praticamos a tradição musical da Igreja
do ocidente, das alfaias e do Rito criado no século VI pelo Papa São Gregório
Magno, monge que subiu ao sólio Pontifício e usou de seus próprios bens
herdados de família para construir Mosteiros e "aplainar os vales" da
Igreja de seu tempo.
Rezemos pela unidade na diversidade dos dons e
carismas, e que todos sejam um, sem uniformidade nem disputas de poder. Que
possamos ser autênticos discípulos do Mestre e servidores uns dos outros.
Qualquer
expressão nesta matéria, que ferir possa algum leitor, é mera coincidência,
pois ela não visa atingir ninguém.
Mons. Elias do Espírito Santo osc
Chanceler e Protonotário
Arquiabadia de Santa Cecilia
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